A desordem é tenaz...

Be brave!

Tenho visto gente se reprimindo e se martirizando na tentativa de ignorar o que sente; Gente com medo de ser feliz como é porque um dia escreveram em um livro que não deveria ser assim. É triste que alguém seja devoto de um personagem que teria a coragem de te criar 'defeituoso' para em seguida te mandar pra tortura eterna. Acho que já chegou a hora de começar a questionar coisas que antes eram aceitas por medo. Pense se alguém que usa a psicologia do medo para governar merece a sua devoção e sofrimento.

Em um mundo que tenta nos calar a qualquer custo, se faz necessário sim, gritar e expor tudo o que é visceral para mim. Fui ensinado a esconder por pura comodidade tudo o que gera olhares tortos, mas sempre há tempo de um novo aprendizado. Comecei a ensinar a mim mesmo que o único olhar que devo me importar é o que eu tenho sobre quem eu sou.

Pessoalmente...

Gosto de pessoas viajantes, que andam de porta em porta ouvindo histórias, colhendo sorrisos e lágrimas; Gosto de pessoas tenres, intensas, que causam emoção ao colocar o primeiro pé porta a dentro; Gosto de pessoas fortes, que aguentam o tranco da vida transformando sofrimento em ouro; Gosto de pessoas puras, pessoas que além de tudo são sem querer ser, são sem querer parecer, que cativam a minha atenção pelo simples fato de esconderem algo de mim; Não sabia disso até então, mas o que gosto de verdade, é de pessoas reais.

Jornada artificial

Tenho percebido que a massa populacional está indo por um caminho sem volta, pessoas tornando se cada dia mais superficiais e frias, pessoas perdendo sua própria definição de sentido. Há horas em que sinto viver dias de guerra, não uma guerra declarada, mas uma guerra interna contra o amor. Não importa quais sejam os seus conceitos pessoais de moral, ninguém deveria se opor ao amor, ninguém deveria se opor a única chance que temos de mostrar que temos algo. Não existe forma errada de amar, não existe feiura na arte, não existe aparência correta a se ter. É preocupante saber que a superfície tem satisfeito tanta gente, simplesmente não se tem feito necessário e vital um mergulho nas profundezas da vida, da própria vida. Poucos se interessam em buscar a paz, em se sentir bem, em ser e fazer o bem. Estamos inseridos naturalmente em uma jornada artificial que caminha para um abismo onde os que caem continuam respirando sem estar vivos.

Instinto

Não existe magia no amor, simplesmente porque o amor é só um conceito atribuído ao nosso instinto de preservação da espécie. A nossa espécie tem o hábito de tentar transformar tudo o que nos envolve em algo peculiar, mas não acredito que sejamos diferentes de qualquer outro animal monógamo. Somos monogâmicos por natureza, mas após termos desenvolvido a capacidade de julgamento consciente, pudemos avaliar melhor essa questão. Para muitos, a monogamia se tornou apenas uma opção. Cabe a cada pessoa avaliar os prós e os contras de ter alguém ao seu lado pro resto da vida. Não acredito que a minha felicidade possa estar em qualquer outra pessoa além de mim.