quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O mais triste de encarar a realidade é entender como a mesma é cruel e necessária. Perceber que talvez não existam amigos na sua vida é uma das necessidades, você passa a entender que deve ser sempre o seu único suporte.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

i was born to be brave

 Não acho que seja papel da minha família me fazer sentir desconfortável ou diminuído. O resto do mundo já faz isso durante todo o tempo. Estive reparando no quanto eu sou diferente quando estou na presença de algumas pessoas que 'compartilham sangue' comigo. Será que não tem algo de errado quando você se sente menos autêntico perto das pessoas que deveriam ser o seu porto seguro, por medo? Será que não há algo de muito errado em sentir que a sua real personalidade não agradará a quem deveria te amar? 
 A conclusão que eu tiro disso é triste, e não poderia ser mais real: não há amor. A verdade incontestável é que essas pessoas amam quem elas imaginam e querem que eu seja, não quem eu sou. Elas amam o depravado ou o certinho? O hard ou o easy?  O artístico ou o frio? A resposta é óbvia e não precisa ser repetida, porque encarar esse fato uma única vez é o suficiente pra me lembrar de onde eu vim.
 O futuro, não importa o seu ponto de vista, sempre será um enigma; Mas é possível traçar uma linha imaginária tomando como referência os últimos acontecimentos... e sinceramente, tenho medo de olhar para trás e perceber que nunca tive alguém realmente do meu lado.


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Butterfly


 Eu já não sou mais apenas um garoto, eu já não sou aquele ser frágil que necessitava de um afago constante para se sentir seguro. É evidente que as pessoas confundem o real sentido de sensibilidade, eu não sou fraco, pelo contrário, ser tão consciente dos acontecimentos ao meu redor me fez conhecer a força que possuo; A chave da minha sobrevivência. 
 Eu estou crescendo, e digo isso no sentido mais profundo que a palavra "crescer" pode ter. Eu estou me expandindo para lados que eu nem havia notado a existência até então. Sei bem que o mundo que eu vivo não está preparado para mim, sei bem porque os olhares são evidentes; Eu estou em constante mutação, e isso não é casual, faz parte da minha arte de existir.

 Ao olhar para trás tenho tentado encontrar o momento que dividiu essas duas pessoas, quem eu era e quem eu sou; Mas na verdade isso não importa, a minha única preocupação é ser. 
 Não há como negar, essa é a fase mais bonita da minha vida. Eu nunca fui tão conhecido por mim mesmo. Pequenas besteiras tem feito cada vez mais sentido quando se trata da minha personalidade, e ainda assim, continuo um mistério para mim. 

 Tenho sentido orgulho de quem eu sou em um mundo que valoriza tanto as aparências, são muitas tentativas e quase nenhuma realização.
Sinceramente nunca estive tão dividido entre uma exclamação e uma interrogação, tudo mudou rápido demais e ainda não consegui adiministrar tanta informação, escrever tem sido uma coisa difícil, as idéias não param de conflitar e girar aqui dentro. A clássica pergunta: Ser ou não ser?
Mas como não ser? Como ignorar tudo o que eu me tornei? Não sei não ser, e me orgulho dessa incapacidade.

Ao pensar no futuro só consigo ver paz, não quero ser uma máquina de lucros impróprios, não quero sobreviver se não for para viver. Não me conformar talvez seja a coisa mais sábia que já pude fazer; Não me conformo com regras, não me conformo com obrigações, não me conformo com quaisquer coisas que me façam ser menos do que eu.