Sou parte de uma realidade existencial tão ínfima que me soa grotesca a ideia de viver a minha vida para alguém além de mim. A questão na atual situação é que em contraponto considero inválida a ideia de levar uma vida unica e exclusivamente dedicada a mim, uma vez que faço parte daquele seleto grupo que não sabe não transbordar.
Entendo como obrigação natural a função de acrescentar ao mundo coisas que supram(ou ao menos tentem suprir) tudo aquilo que eu insisto em tirar dele. Planejarei a minha vida como uma missão de duplo socorro. O socorro a mim, que virá em doses simbólicas acompanhando o socorro aos outros. O molde pouco importa, interessante será o que eu conseguirei extrair dele.
A cada dia uso minhas atitudes impensadas para reafirmar a importância que cabe à função de compartilhar com o mundo tudo aquilo que um dia me rejuntou e ajudou a reconstruir, e construir o que eu estou me tornando.
Agindo dessa forma imagino que poderei, um dia, considerar a minha existência eterna; Pelo menos enquanto alguma coisa que eu gerei continuar sendo replicada em telas brancas pelo mundo pessoal de cada um.
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